segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Inocente em seus defeitos.

-To meio tonto preciso respirar la fora, me leve para a sua
casa eu quero dormir aonde você mora.
-Se me pedisse pra pular de um prédio eu diria sim, qualquer
coisa pra você gostar de mim.-

Turbilhão de emoções, pensamentos, carências, desejos, vontades
mas poucas alcançadas, logo como diz a minha querida professora Marlene "a gente projeta tudo que queremos em cima do outro ou de algo e se não obtemos aquilo que imaginamos vem a frustação."

"talvez até porque ninguém mude por você ;~~"

Acho que o conceito de conto de fadas ta bem inserido dentro de mim, to sempre
procurando viver um final feliz, quero sempre ser meu melhor, quero sempre fazer o melhor
pra surpreender e satisfazer a uma outra pessoa, eu não exigo demais apenas quero carinho, atenção, uma relação estavel, de amizade e que se possa contar em QUALQUER hora.
As vezes acho que é pedir demais, ou de um conto de fadas passei pra um filme de terror e ninguém me avisou.
Não quero que ninguém leve isso pro lado pessoal, talvez eu seja doente querendo sempre mais do que eu tenho?
É talvez.

"Sob um leve desespero que me leva que me leva daqui."


Eu só queria ser o melhor pra ti, nem que pra isso custasse o mundo faria tudo por um sorriso teu.

domingo, 12 de outubro de 2008

" ...Oito, nove, dez. Lá vou eu!
Estava caminhando num parque quando vi um homem encostado de lado numa árvore, inerte, quase sem respirar. Que coisa estranha, um marmanjo encolhido junto a um tronco. Não sendo um maluco, só podia ser alguém se escondendo. E logo descobri de quem. Ele estava se escondendo de três adoráveis salsichas. Estou falando daquela raça de cachorro, daschhund, e não de embutidos. Os três cachorrinhos estavam paranóicos atrás do dono, au, au, au, onde ele está, onde nosso dono se meteu?Achooou!!Ficaram todos abanando o rabo, felizes e aliviados, inclusive o dono. Na hora me lembrei de como é bom brincar de esconde-esconde. É um ensaio prático sobre o poder da presença. Você some de vista e ficam todos te procurando: é ou não é uma sensação incrível? Mais tarde você treina isso com namorados e namoradas: fica um dia sem ligar e o mundo desaba. Onde você estava, por que não retornou minhas ligações? E você: ahn, humm, é que fiquei sem bateria no celular. Uau, quanta aflição e quanta saudade você provocou. Mesmo manjada, a estratégia ainda funciona.Mas e quando não funciona?Lembro de uma vez, no auge da infância, em que me escondi tão bem, mas tão bem, que ninguém me achou. Pior: pararam de me procurar. Foram tomar um lanche, ver televisão. E eu ali, encolhida atrás de um arbusto, ou enclausurada num sótão, ou esprimida atrás de uma porta (já nem lembro onde eu estava), só sei que desistiram de brincar e ninguém vinha me salvar da solidão. Tem coisa mais frustrante do que você ter que sair do seu esconderijo e se entregar para quem não tem mais nenhum interesse em lhe encontrar?Aquele homem atrás da árvore devia ter uns 55 anos. Ou mais. Ou menos: entre os 30 e os 60, todos hoje têm a mesma cara. Enfim, ele não era nenhum garoto. Mas sabia da importância de ser procurado. De ter sua ausência sentida, de testar sua ascendência perante os outros, de provar para si mesmo que é imprescindível, que sua existência não é indiferente aos demais, que ele pode se sentir um pequeno deus por alguns míseros minutos, que é capaz de fazer com que alguém se descabele diante da impossibilidade de revê-lo, ou seja (e usando de menos dramatismo): aquele homem conhecia o prazer indescritível que é ver alguém sentindo sua falta. Se for alguém do sexo oposto, prazer triplicado. Mas vale para qualquer alguém: um amigo, um parente, um ex-sócio, um parceiro de cela. Até mesmo três cãezinhos salsicha.Era um homem bem posto na vida, talvez um empresário, um profissional liberal, um homem com responsabilidades, que declara imposto de renda, que usa gravata nos dias úteis, que esmurra a mesa quando alterado. Pois estava ele ali, numa manhã de sábado, escondidinho atrás de uma árvore num parque público, provando que todo ser humano, por mais adulto que seja, não adianta: traz sempre dentro de si uma criança. "
(Martha Medeiros)
"aquele homem conhecia o prazer indescritível que é ver alguém sentindo sua falta..."
Sentir a minha falta, às vezes gostaria que isso existisse...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O que parece é?

Hoje meu dia foi super bom, não posso reclamar!
Primeiro dia de empresa, fechei uma venda,
fiz vários orçamentos, sinto cada passo uma grande evolução, eu to feliz
em relação a isso, com bastante expectativas.
Mas é foda se deparar com certas coisas na internet, parece
que toda aquela euforia, toda aquela felicidade escorrem pelo ralo e PRONTO
bastou pra me fazer baixar a cabeça, ficar triste.
Que saco sabe,
certas coisas me encomodam e muito, me fazem perder a segurança,
perder o "rebolado" numa maneira mais xula.
Mas é, eu sou humana, sinto ciumes e queria que certas pessoas simplesmente
sumissem das "nossas" vidas.
As vezes eu acho que pra ser feliz, basta querer mas as vezes acho que ser feliz
da um trabalho.
Existem pedras no caminho, no que depender de mim eu vou chutar o dificil é saber
se quem caminha com a gente chuta elas tambem ou para nelas.
Mas isso a vida quem nos diz.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Comportamento,

DE FATO que eu vou desistir de tentar entender o porque do comportamento das pessoas em certas ocasiões, (QUASE TODAS).
Eu não entendo, minha compreensão só pode ser limitada, e eu sou muito mais
emotiva do que racional, nem que me explicassem eu entenderia.
Pra mim tudo é motivo pra surgir um abraço, seguido de uma risadinha e depois aquela
frase: "Ah ta tudo bem, não esquenta mais com isso"
Do contrario de muita gente que faz questão de levar birras e desavenças a diante, incrivel!
É como se ganhasse por cada segundo que consegue causar e manter briguinhas!
Vai ver é isso, uma nova profissão, só pode, logo que, quando se ganha em dinheiro para fazer algo se torna justificavel (naquelas), mas se essa não é uma tarefa assalariada então recomendo um psiquiatra.
Eu devo ter nascido com um atestado de carente na testa.
Não me custa nada parar na rua e sair abraçando todo mundo.

"tenho quase certeza que eu não sou daqui."

Outro fato que me chama atenção é como e porque quando se demonstra tanto afeto e carinho por alguém, essa pessoa age indiferente?
E quando se corta, se maltrata, nos ausentamos a pessoa vem a nossa procura?
Olha ta tudo ao contrario, eu não queria fazer parte dessa sociedade doente, isso é comum mas não é normal. Os valores estão difundidos e trocados, e poucos são aqueles que conseguem no meio de tanta confusão tirar uma essência e fazer um bom chá com tudo isso.
Quero carinho interminável e incansável, prometo ser diferente dessas pessoas doentes, continuarei ligando e jurando amor eterno depois de um dia de carinho, de ter ganhado rosas e de ter ouvido: "tu é a mulher da minha vida" isso, na minha excessão que é viver, isso sim me desperta o amor, isso sim me faz valorizar mais a pessoa.

Alguém por ai ta doente e eu acho que não sou eu.


"O amor cresce na reciprocidade, mas a paixão cresce na descrença. E depois dizem que a vida é simples"